Àquelas que mantêm a teimosia de me seguir, ainda que esteja consecutivamente a faltar à minha palavra de que "desta-vez-é-que-é"... Mas vá lá, relevem.
Ser-se Pai a tempo inteiro de duas bolas de carne deliciosas como são os meus filhos, é tarefa absorvente. Intelectual e fisicamente absorvente!
Pois bem, nasceram a 18 de Abril. O Manuel e a Mafalda. Duas ternuras. As coisas mais desejadas da minha vida, como aliás, vocês sabem.
Podia tentar descrever a sensação sublime que tenho vivido. Mas as palavras são claramente insuficientes para descrever o sentimento incondicional que de nós se apodera. É como uma linha de cocaína, snifada directa para o coração.
Lembro-me tão bem...
Parecia que ia rebentar de... qualquer coisa que à altura não sabia descrever. Era amor. Amor do puro, do sincero, do irracional, do incondicional. Um disparo louco de adrenalina quando vi as enfermeiras com duas mantas eximiamente enroladas. Sorriso estúpido, parvo, babado. Como se tudo à volta fosse merda. E é. Tudo o resto vale zero. Nada.
E é neste desvario que tenho vivido estes quase quatro meses de paternidade. Assim. Louco, inconsequente e dedicado.
Foda-se, é tão melhor do que eu tinha imaginado.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
as the old times
Confesso que ainda não me ambientei a este novo formato do blogger (que provavelmente vocês nem devem ter)... É estranho, pouco intuitivo e de difícil acesso a uma pessoa apressada como eu!
Bom, mas hoje apetece-me escrever as the old times... Isto é, não me apetece escrever da minha quase, quase, paternidade. Apetece-me falar de uma GAJA. A MJ. E a MJ é uma miúda fantástica que eu conheci algures durante o ano de 2011. Tornou-se em poucas horas (sim, em poucas horas), a minha melhor confidente.
Criámos uma empatia muito peculiar em pouco tempo. E vocês que já me vão conhecendo esta característica mulherenga que eu tenho, estão já aí a pensar que nos enrolámos e etc.... Correcto. Isso aconteceu. Acontece! Mas o giro disto tudo, é que com ela, sinto a mesma coisa que falar no meu blog. Com a vantagem de poder olhar alguém nos olhos, poder tocar essa pessoa. É como se fosse o meu pacote-de-liberdade-virtual, mas em versão real.
A MJ é senhora de si própria. Culta, vivida e sensível. As três características que eu mais prezo numa pessoa. Ela junta isso ao corpo fixe que tem. O que eu gosto.
Há muito tempo que não me sentia assim com ninguém. A nós, nada nos prende, nada nos julga e não precisamos de apelidar as coisas com nomes clichés. Somos amigos e se nos apetecer comemo-nos. No big deal. E para mim, sinceramente, talvez porque nunca tinha tido ninguém assim, acho-a um factor-chave no meu equilíbrio.
Sem paixões, sem amores, sem nomes. Somos Amigos. Conversamos, falamos, rimos muito, bebemos uns copos.
Bom, mas hoje apetece-me escrever as the old times... Isto é, não me apetece escrever da minha quase, quase, paternidade. Apetece-me falar de uma GAJA. A MJ. E a MJ é uma miúda fantástica que eu conheci algures durante o ano de 2011. Tornou-se em poucas horas (sim, em poucas horas), a minha melhor confidente.
Criámos uma empatia muito peculiar em pouco tempo. E vocês que já me vão conhecendo esta característica mulherenga que eu tenho, estão já aí a pensar que nos enrolámos e etc.... Correcto. Isso aconteceu. Acontece! Mas o giro disto tudo, é que com ela, sinto a mesma coisa que falar no meu blog. Com a vantagem de poder olhar alguém nos olhos, poder tocar essa pessoa. É como se fosse o meu pacote-de-liberdade-virtual, mas em versão real.
A MJ é senhora de si própria. Culta, vivida e sensível. As três características que eu mais prezo numa pessoa. Ela junta isso ao corpo fixe que tem. O que eu gosto.
Há muito tempo que não me sentia assim com ninguém. A nós, nada nos prende, nada nos julga e não precisamos de apelidar as coisas com nomes clichés. Somos amigos e se nos apetecer comemo-nos. No big deal. E para mim, sinceramente, talvez porque nunca tinha tido ninguém assim, acho-a um factor-chave no meu equilíbrio.
Sem paixões, sem amores, sem nomes. Somos Amigos. Conversamos, falamos, rimos muito, bebemos uns copos.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Fresh (re)start...
Mais do que um prazer, escrever revelou-se para mim uma necessidade. Uma necessidade no sentido em que colocar as ideias no ecrã, independentemente de depois serem lidas por outras pessoas ou não, faz-me clarear as ideias e discernir melhor sobre as minhas coisas.
Venho de um blog que mesmo sendo secreto, tornou-se indiscreto. Demasiadas pessoas sabiam da existência dos meus piores segredos para além dos leitores habituais da blogosfera. Fui perdendo gradualmente a vontade de escrever, precisamente porque sabia que não o podia fazer como gosto: à vontadinha.
Obviamente não sem isso me ir aborrecendo imenso.
Daí que preferi ao silêncio, criar outro blog, um género de continuação da saga do Ogre que fala, mas numa versão mais azul. Tipo eu quero um Stitch ponto com...
Tenho uma paixão por bonecos fofos de desenhos animados que vi e que me derreti. Guardo especial carinho por este boneco azul que veio do espaço e caiu no Hawai... Acho fixe!
Bom e desta vez sim, prometo mesmo ser tão assíduo como noutros tempos do Ogre que fala. Espero vir, sinceramente, a recuperar as palavras que ficaram por dizer durante este interregno. Recuperar os meus leitores e quiçá, ganhar outros.
Tudo isto na certeza que sou um gajo diferente, mais ponderado, mas não menos idiota e atrevido que há uns tempos atrás...
Até já! :)
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